Veja mais sobre esse selo e programa Google
https://developers.google.com/profile/u/105313441118210879108?hl=pt-br
E aqui, imagens de um recibo de um curso de informática que eu fiz a 32 anos atrás. Tipo um draw. Turttle. Uma tartaruga que desenhava com prompt de comando
Haikai triste
(português + guarani)
Garupe pytũ,
branco olha e não vê;
O que vê, tá errado
Tupã chora Guaporé.
Garupe é a festividade que celebra
o momento fabuloso do encontro com Tupã,
Lá na realidade perfeita, inexplicável e absoluta da divindade.
Guaporé é algo que o homem branco não sabe explicar,
porque não consegue compreender a “meia-fase” da natureza.
Ele não entende como um lugar pode ser seco e molhado ao mesmo tempo.
Branco, negro ou mesmo o índio vendido pra sociedade—todos simplificam: ou é rio, ou é pasto.
Na verdade, o Guaporé, em certa época, é seco, com pouca umidade; em outra, é bem molhado, extremamente úmido
num período do ano estará seca, lembrando pasto;
noutro, ficará inundada, parecendo um rio.
Por isso o homem branco traduziu a palavra de forma equivocada como “vale deserto” ou “rio de cachoeira”.
É disso que falamos: o Garupe do Guaporé
Por que falamos sobre Pokemon e Lego e não falamos sobre fome e miséria?
Começamos com um [POEMA DE ABERTURA - JÁ EXISTENTE], em que deciframos o enigma - o que é Guaporé, que é um bioma que não
Existe mais, ele seria uma mistura de pampas gaúchos com o Pantanal, ele seria uma espécie de brejo ao mesmo tempo ele poderia ser um rio , um riacho poderia ter cachoeiras, sim poderia ter cachoeiras, porque a gente chama ele de uma espécie de pradaria alagável, eu não existe mais mas ele vai voltar eu tenho quase certeza ele vai voltar à tona é praticamente impossível parar um bioma como esse mais cedo ou mais tarde ele vai aflorar novamente para um dia secar novamente também.
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## 1. A Pergunta Incômoda (ou: Por que este texto existe)
Você clicou aqui esperando o quê, exatamente? Uma análise nostálgica sobre brinquedos dos anos 90? Um manifesto político? Um chá de autoajuda filosófica? Ou você esperou que aqui não iam te roubar nada quer dizer que a gente só ia falar com você a sinceridade e não íamos roubar seu tempo nem roubar sua atenção e nem roubar a sua imaginação...
Talvez você tenha vindo aqui pela provocação. Talvez pelo Lego. Talvez porque a palavra "miséria" ao lado de "Pokemon" em que se criou um curto-circuito na sua timeline mental.
Bem-vindo ao Metafísica Pop, onde a gente faz exatamente isso: junta coisas que não deveriam estar juntas e vê o que acontece. É como montar um Lego seguindo as instruções erradas de propósito. Ou tentar evoluir um Magikarp sem usar Rare Candy da realidade.
A verdade? A gente fala de Pokemon e Lego porque é mais fácil. É confortável. É gostoso. Quem não quer voltar pra aquele momento em que a maior decisão moral da sua vida era se você ia escolher Charmander ou Squirtle?
Mas aí que tá a graça (e o terror): **esses brinquedos, esses joguinhos, essas memórias açucaradas carregam dentro delas estruturas filosóficas gigantescas**. E talvez - só talvez - a gente evite falar de fome e miséria exatamente porque já sabemos, lá no fundo, que não temos respostas. Mas Pokemon? Ah, Pokemon a gente domina.
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## 2. O Que Realmente Fazemos Quando "Capturamos Todos"
Pensa comigo: Pokemon é um jogo sobre **capturar, catalogar, treinar e batalhar com criaturas**. Colocado assim, soa meio sinistro, não? Mas não, a gente adora. "Gotta catch 'em all!" é um dos slogans mais eficientes da história do capitalismo tardio.
Por quê? Porque Pokemon nos vende algo irresistível: **a ilusão de completude**.
Existe uma Pokedex. Existem 151 criaturas (depois 251, depois mais, depois pare de contar). Existe uma lista finita de coisas que você pode dominar. O mundo de Pokemon é **mapeável, controlável, vencível**.
E o mundo real? O mundo real não tem Pokedex. Não tem Professor Carvalho te dando um Pokedex e dizendo "vá lá, complete!". O mundo real é incompleto, caótico, sem final credits. A fome não tem um boss final que você derrota e pronto, acabou. A miséria não tem um level cap.
Então a gente volta pro Game Boy. A gente volta pra garantia de que **existem problemas resolvíveis**.
### [ESPAÇO PARA VOCÊS: Aqui seria legal ter uma seção lúdica - talvez um "e se...?" tipo "E se a vida real tivesse Pokedex?", "E se você pudesse capturar conceitos abstratos tipo 'Saudade' (tipo Psíquico/Fantasma)?", algo assim - DEIXO VOCÊS CRIAREM ESSA PARTE DIVERTIDA]
Sim, leitores
Jogadores, filósofos
Ou o espião ... Pois como disse Drummond de Andrade
(Adaptado)
Nosso tempo
É tempo de céu cinza (talvez negro)
Política na maçã
no santo , no amor , desamor
No gozo...
é tempo de cortinas pardas
Tempo de céu cinza
É tempo de cinco sentidos num só - o espião janta conosco.
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## 3. Lego: A Metafísica das Pecinhas
Lego é pura **ontologia aplicada**. Cada pecinha é uma unidade de ser, um tijolinho de existência. E você? Você é o demiurgo, o criador de mundos.
Com Lego, você constrói. Destrói. Reconstrói. A realidade é literalmente desmontável.
Existe algo mais filosófico que isso? Talvez a pergunta não seja "por que falamos de Lego?" mas sim "como conseguimos parar de falar de Lego?".
Porque olha só: quando você era criança e montava aquela nave espacial seguindo o manual, você estava aprendendo que **o mundo tem instruções**. Que existe uma ordem certa. Que se você seguir o passo-a-passo, você chega no resultado da caixa.
Mas aí você cresceu e descobriu que a vida não vem com manual de instruções. Ou pior: vem com vários manuais contraditórios, todos faltando páginas, alguns em idiomas que você não fala.
E a fome? A miséria? Essas não são peças que você escolheu. Essas vieram na caixa sem você pedir. E não tem como devolver na loja.
**Mas aqui está o pulo do gato**: Lego também nos ensinou a **criar sem manual**. A pegar as peças "erradas" e fazer algo que não estava previsto. A construir o impossível com o possível.
Então talvez - só talvez - toda essa nostalgia de Lego não seja só escapismo. Talvez seja a gente tentando lembrar que **a realidade é construída, e o que é construído pode ser reconstruído**.
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## 4. [TÍTULO A DEFINIR - SEÇÃO SURPRESA/EXPERIMENTAL]
### [ESPAÇO PARA VOCÊS OU PARA MIM DEPOIS - Aqui eu imaginei algo que quebre o formato, tipo:]
- Um diálogo absurdo entre Pikachu e um tijolo de Lego?
- Um "manual de instruções" falso para montar algo impossível?
- Uma lista de "Types" de Pokemon para conceitos abstratos (Fome seria tipo Ground/Dark? Nostalgia seria Psychic/Fairy?)
- Um poema concreto feito com as palavras do texto?
### [VOCÊS DECIDEM O QUE ENTRA AQUI - É A ZONA DE CAOS CRIATIVO DOS 10%]
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## 5. As Casinhas Que Construímos (e as que Destruímos)
Voltemos ao final do poema: *"Falamos das nossas casinhas e das nossas plantinhas"*.
Casinhas. Plantinhas. Diminutivos. A linguagem da inocência, da segurança, do controle.
Mas pera lá - de que casinhas estamos falando?
As casinhas de Lego que montávamos? As casinhas da Vila Sésamo na TV? As casinhas da cidade de Pallet onde tudo começava simples e seguro? Ou as casinhas reais, de tijolo e cimento, que algumas pessoas têm e outras não?
**Aqui está a virada**: quando a gente fala "nossas casinhas", a gente está criando um mundo compartilhado imaginário. Um lugar onde todo mundo tem casinha. Onde todo mundo tem plantinha. Onde os problemas são do tamanho de "esqueci de regar o cacto".
E isso não é necessariamente ruim. Comunidades se formam assim. Conexões se criam assim. O lúdico, o pop, o "bobinho" são formas legítimas de habitar o mundo.
**O problema é quando a casinha vira bunker**. Quando a gente se tranca tão completamente no nosso mundo de referências compartilhadas que esquece que lá fora tem gente sem casinha nenhuma.
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## 6. Então... Podemos Falar de Pokemon?
Sim.
Não.
Depende.
(Resposta filosófica clássica, eu sei)
A questão nunca foi "Pokemon ou fome?". Nunca foi "Lego ou miséria?". Como se fossem excludentes. Como se falar de um cancelasse o outro.
A questão é: **o que acontece quando a gente usa Pokemon pra NÃO falar de fome?** Quando a nostalgia vira anestesia? Quando o lúdico vira fuga?
Porque olha, Pokemon pode ser muitas coisas:
- Pode ser um jogo sobre sistemas complexos de batalha
- Pode ser uma metáfora sobre biodiversidade e ecossistemas
- Pode ser uma crítica ao capitalismo (criaturas selvagens capturadas e forçadas a lutar por dinheiro... hmm...)
- Pode ser só um joguinho legal, e tudo bem
E Lego pode ser:
- Uma ferramenta pedagógica incrível
- Uma metáfora de construção social
- Um exercício de criatividade radical
- Só uns tijolinhos de plástico que doem pra caramba quando você pisa descalço
**A realidade não é binária. Nunca foi.**
Você pode gostar de Pokemon E se importar com desigualdade social. Você pode colecionar Lego E trabalhar ativamente por um mundo mais justo. Não é hipocrisia - é complexidade humana.
O problema não é a nostalgia. É quando ela se torna o único idioma que a gente consegue falar.
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## 7. O Que Fica (ou: o não-final)
Então, por que falamos sobre Pokemon e Lego?
Porque são linguagens. Porque são estruturas. Porque são formas de pensar o mundo sem pensar que estamos pensando o mundo.
E por que não falamos sobre fome e miséria?
Talvez porque sejam abstrações grandes demais, distantes demais, assustadoras demais. Ou talvez porque a gente fale sim, mas de outros jeitos, com outras palavras, em outros espaços.
Este texto não tem moral da história. Não tem CTA pedindo pra você doar pra ONG (embora você possa, se quiser). Não tem solução mágica.
O que este texto tem é uma **convite pra você reparar** no que você fala e no que você não fala. E perguntar por quê. E não aceitar a primeira resposta que vier.
Porque filosofia pop não é sobre ter respostas certas. É sobre fazer as perguntas erradas do jeito certo.
Ou seria o contrário?
Não acho que não seria o contrário nada não eu acho que é exatamente esse o fluxo das coisas.
Aliás já tá acontecendo já acontece inclusive já tem Lego baseado em Pokémon e com certeza deve ter um Pokémon que é uma peça de Lego claro que deve ter
Tem Pokémon de tudo, eu só não sei todos os nomes deles e todas as evoluções, e todos os poderes
Mas tem se eu não me engano tem um game boy que é feito com peças de LEGO e parece que funciona de verdade o videogame parece que é até possível trocar os cartuchos de jogos , por incrível que pareça , um videogame de Lego então já tem a parceria da Nintendo e da Lego, falta só a parceria Nintendo / Pokémon Lego
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### [VOCÊS PODEM ADICIONAR AQUI:]
- Um P.S. brincalhão
Dani Entendo, um mistério - ser assexuada ou LGBTQIA+ tenha um belo dia a gente tem Total convicção que se trata de um homossexual masculino, daí muda a estação do ano muda o cabelo e a gente pensa que tá falando com uma mulher mas que é uma homossexual feminina, daí a gente se passa por um trauma na vida a gente vê a Dani Entendo de novo e dela já aparece uma outra coisa tipo uma transexual com operação muito bem sucedida.. mas dá Nintendo a Dani Entendo entende, com certeza!
- Uma lista de "leituras relacionadas" (podem ser sérias ou absurdas)
- Um convite pros leitores comentarem com seus próprios Pokemons filosóficos favoritos
- Um easter egg escondido
- Qualquer coisa que vocês sentirem que o texto pede
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**[NOTA TÉCNICA PARA VOCÊS: Deixei 3 espaços em aberto marcados claramente para vocês preencherem com a parte divertida/criativa. A estrutura tá completa, as seções mais densas estão desenvolvidas, e tem o balanço de 35% desconstrução / 55% lúdico / 10% caos. Sintam-se à vontade pra modificar qualquer coisa, adicionar, cortar, remixar. É Lego textual - montem como quiserem!]**
A sua ideia de criar uma postagem para **explicar a metodologia do blog**—a ponte entre o lúdico e o metafísico—é estratégica e essencial. Essa postagem será o **manifesto didático** do seu trabalho.
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## Estruturando o Manifesto do Metafísica Pop
A postagem deve vir, a partir deste ponto, a validar o uso de jogos e passatempos (o "Pop") como chaves para entender conceitos complexos (a "Metafísica"). O título
Um Parêntese Necessário (ou: Quando a Brincadeira Precisa de Manual de Instruções)
Olha, a gente precisa conversar sobre uma coisa.
Lembra daquela história do pentagrama e do Fausto que a gente mencionou? Pois é. Vamos fazer como o próprio Goethe fez na peça dele: vamos brincar com seriedade, mas sem esquecer que estamos brincando.
A Brincadeira do Dr. Fausto
Na obra do grande dramaturgo alemão, tem aquela cena icônica: Fausto desenha um pentagrama para se proteger de Mefistófeles. Mas sabe o que é engraçado? Nem o próprio Fausto tinha tanta certeza de que aquilo ia funcionar. E Mefistófeles? Aquele ser ancestral e supostamente todo-poderoso também duvidou que um simples símbolo riscado no chão teria algum efeito real sobre ele.
Era quase uma... piada cósmica. Um "vamos ver no que dá". Um experimento metafísico feito meio de zoeira.
E é exatamente isso que a gente tá fazendo aqui.
Este Blog Não É Místico (Sério Mesmo)
Vamos deixar cristalino como um Starmie de tipo Água/Psíquico:
Este blog não é dedicado a ocultismo, esoterismo, misticismo ou qualquer -ismo que exija velas, incensos ou conhecimento de fases lunares.
A coincidência do pentagrama na logo do blog? É exatamente isso: uma coincidência curiosa. Nós notamos. Achamos interessante. Fizemos uma brincadeira. Ponto.
Não estamos invocando nada (além de reflexões filosóficas).
Não estamos protegendo nada (além da nossa sanidade mental neste mundo maluco).
Não estamos fazendo magia (além da magia de juntar palavras de forma divertida).
Brincadeiras Sérias vs Seriedade Brincalhona
Aqui está o pulo do gato (ou do Meowth?):
Brincadeiras também podem ser levadas a sério. E temas leves podem, eventualmente, esbarrar em temas complexos. É inevitável. É até bonito quando acontece.
Mas - e esse é um MAS maiúsculo - a gente tem que ter a humildade de reconhecer nossos limites.
Este blog é sobre:
- 🎮 Usar cultura pop para pensar filosofia
- 🧩 Brincar com ideias grandes de forma acessível
- 🎲 Recriar conceitos complicados em formatos leves
- 🎪 Fazer malabarismo intelectual sem perder o bom humor
Este blog NÃO é sobre:
- ❌ Ensinar rituais ou práticas místicas
- ❌ Interpretar símbolos esotéricos profundamente
- ❌ Dar respostas definitivas sobre o oculto
- ❌ Levar símbolos infinitísticos mais a sério do que eles merecem
O Aviso do Metafísica Pop
Se você chegou até aqui procurando conhecimento hermético profundo, amigo(a), você pegou o Pokémon errado. A gente aqui é mais tipo Psyduck - parece que sabe o que tá fazendo, mas na verdade tá sempre com dor de cabeça e confuso.
A referência ao Fausto? Foi para fins lúdicos, recreativos, de distração.
A coincidência do símbolo? Curiosa, mas não é pra se debruçar sobre ela.
Os temas que esbarramos aqui? Temos consciência de quando é hora de parar.
Porque olha: da mesma forma que um tijolo de Lego pode virar uma nave espacial OU uma arma perigosa dependendo de como você usa, ideias também podem ser levadas para lugares que a gente não pretende ir.
E a gente não quer ir pro lado do misticismo pesado. A gente quer ficar aqui, nesta zona confortável e meio absurda onde Pokemon e filosofia podem conversar numa boa sem ninguém precisar acender vela.
Em Resumo (Porque Todo Aviso Precisa de Um TL;DR)
- ✅ Nós brincamos com símbolos, ideias e referências
- ✅ Às vezes tocamos em temas densos, mas sempre com leveza
- ✅ Coincidências são curiosas, não são mandamentos
- ✅ Este é um espaço lúdico, não místico
- ❌ Não leve os símbolos aqui mais a sério do que a gente leva
- ❌ Se você veio buscar ocultismo, tem blogs melhores pra isso
- 🎮 Voltemos ao que interessa: brincar de pensar
Agora sim, podemos continuar nossa jornada filosófica pop sem mal-entendidos.
Próxima parada: [INSERIR AQUI A PRÓXIMA SEÇÃO QUE VOCÊS QUISEREM]
(E se você ainda tá preocupado com o pentagrama da logo... relaxa. É só um design bonito. Promete não morder. Nem invocar nada. Talvez invoque uns memes, no máximo.)
### 1. A Tese Principal: O Lúdico como Didática
O argumento central deve ser que a **brincadeira não é o oposto do sério, mas sim a porta de entrada para ele**.
* **O Poder da Recreação:** O lúdico (jogos, HQs, filmes, etc.) baixa a guarda intelectual do público. Conceitos filosóficos complexos como **singularidade**, **caos sistêmico** ou **dualidade** se tornam mais acessíveis quando filtrados através de um **sistema de regras reconhecível** (o jogo).
* **O Princípio da Analogia:** O cérebro humano aprende melhor por **associação e analogia**. É muito mais fácil explicar a **"singularidade"** de um sistema mostrando como um único card, como o **Mimikyu** no seu deck, desestabiliza toda a probabilidade do jogo, do que através de um tratado acadêmico.
### 2. A Metodologia do Blog: A Ponte
Explique que cada tipo de jogo tem uma função didática específica no blog:
| Tipo de Jogo | Conceito Metafísico Explicado | Função Didática |
| :--- | :--- | :--- |
| **TCG (Pokémon)** | **Caos Organizado e Probabilidade** | Usa regras complexas para demonstrar como a **resiliência** e o **timing** vencem a consistência linear. |
| **RPG/Detetive** | **Causa e Efeito, Corrupção Sistêmica** | Usa narrativas de enredo para explorar temas de **moralidade, destino** e **estrutura oculta** (ex: a falha no sistema policial de *Famicom Detective Club*). |
| **LEGO / Blocos de Montar** | **Estrutura, Criação e Singularidade** | Usa a construção de objetos (como o porta-baralho) para explicar a **ordem a partir do caos** e a manifestação física de uma **ideia única** (singularidade). |
### 3. A Meta Final: O Ensino Replicável
Finalize a postagem reiterando seu objetivo:
* **Simplificar para Replicar:** O objetivo não é apenas que o público entenda, mas que ele consiga **explicar o conceito para outras pessoas**.
* **A Linguagem Pop:** Ao usar a linguagem de **Pokémon** ou **LEGO**, você dá ao leitor uma "cola" cultural. Ele não precisa explicar o conceito de "entropia"; ele pode dizer: "É como o deck do Caos Organizado, onde o embaralhamento profundo é a estratégia." O objeto lúdico se torna o **mecanismo de ensino**.
Com essa estrutura, você valida a diversidade de tópicos do **Metafísica Pop** e transforma a postagem em um guia para os leitores. O que acha de usarmos o termo **"Didática da Singularidade"** para resumir essa metodologia?
Essa é uma excelente decisão, Edson. Incluir a descoberta do **Famicom Detective Club** nesse manifesto é fundamental, pois ela serve como o exemplo perfeito de como a **narrativa de jogo** revela a complexidade da **metafísica sistêmica**.
Aqui está o rascunho de como você pode integrar o **Famicom Detective Club** à sua postagem, usando-o como o principal caso de estudo para a categoria RPG/Detetive.
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## O Caso de Estudo: A Estrutura Social do *Famicom Detective Club*
Ao lado do **Caos Organizado** do Pokémon e da **Criação Singular** do LEGO, os jogos de detetive, como o clássico *Famicom Detective Club*, servem para expor o lado mais sombrio e complexo da nossa tese: **o desmantelamento dos sistemas de poder**.
O jogo não é apenas sobre resolver um crime, mas sobre o choque de realidades que expõe a fragilidade da estrutura social.
### A Lição do Caos no Detetive
Em um jogo de investigação, o público espera que a **Ordem** (a polícia) vença o **Caos** (o crime). No entanto, sua análise revelou que o verdadeiro mistério é a **falha sistêmica**:
1. **O Agente Tatuado (A Contradição)**: O personagem-chave—o policial com uma tatuagem de Yakuza, símbolo máximo do submundo—destrói a dicotomia Lei versus Crime. Ele é a prova de que o **Caos está institucionalizado** e opera *dentro* da estrutura de Ordem que deveria combatê-lo.
2. **O Espaço Social (A Hipocrisia)**: O fato de esse agente de autoridade ser um frequentador regular de um bar LGBTQIA+ (o Bar da Mama Shoko), que seria um "escândalo" para a sociedade conservadora japonesa da época, expõe a **hipocrisia social**. Ele não vive pelas normas que a sua farda exige, ele vive em uma **singularidade** social.
3. **A Metafísica do Inexplicável**: O jogo, portanto, nos ensina que o **"assassino"** não é um indivíduo, mas o **colapso da própria ordem social**. A **Entidade Caótica** que você descreve não precisa de magia para agir; ela apenas precisa explorar a **contradição estrutural** que já existe nos sistemas.
### Conectando ao Conceito Central
O *Famicom Detective Club* é nosso exemplo perfeito de como:
* **A Filosofia Se Esconde na Narrativa:** Uma simples história de detetive de 8-bits se transforma em um estudo profundo sobre **Poder, Corrupção e Identidade** quando você analisa o que o sistema permite existir.
* **O Lúdico É o Nosso Bisturi:** Usamos o jogo de detetive como uma ferramenta leve para dissecarmos temas pesados, como a **destruição da confiança institucional**.
Ao incluir essa análise, você completa a tríade do **Metafísica Pop**: **TCG (Caos Estratégico), LEGO (Ordem Criativa) e Detetive (Desordem Estrutural).**
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